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terça-feira, 28 de junho de 2011

Angélico

Apesar de não ser um fã do Angélico faz-me imensa impressão saber da morte de alguém tão jovem que acabou por "entrar" várias vezes em minha casa. A morte de uma figura pública deixa-nos sempre chocados e incrédulos. No entanto, no último Sábado houve mais acidentes de viação dos quais resultaram certamente outras mortes. A morte é uma realidade. Uma inevitibilidade que devemos tentar adiar o máximo tempo possível!!!


Luís Alturas, 28 de Junho de 2011

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Tristeza!!!

Como adepto e simpatizante do SLB não posso deixar de expressar a minha mais profunda tristeza e preocupação pelas mais recentes decisões da direcção do clube. As mesmas revelam, não só uma grande falta de gratidão como também uma má gestão na dispensa de jogadores que deram tanto ao Benfica. Infelizmente, parece que ainda não aprenderam com os erros do passado, pois continuam com a mesma politica de contratações, comprando jogadores de qualidade duvidosa e deixando sair outros que pelo simples facto de lá estarem faziam a equipa jogar. Continua-se, assim, a hipotecar a criação de uma mística forte no balneário e a conquista de titulos!!!


Luís Alturas, 15 de Junho de 2011 

sábado, 11 de junho de 2011

15 Mil Dias

Hoje, reparei com enorme surpresa que uma data muito significativa da minha vida se aproximava. E não. Não é o meu 41º aniversário.

A sociedade ensinou-nos a comemorar cada ano que passa, como se mais uma etapa da vida estivesse ultrapassada. Festeja-se. A essas etapas achou-se por bem designar por “ciclos” e dizer-se que a vida é constituída pelos mesmos. Convencionou-se. E essa convenção está tão enraizada no nosso pensamento e nas nossas atitudes que quando atingimos determinadas idades achamos por bem assinala-las de forma especial, porque supostamente fechamos 1 ciclo e abrimos outro: quando atingimos os 2 dígitos; quando “casamos” os anos; quando atingimos a maioridade; quando chegamos aos “entas”; quando fazemos 50 anos; e, apenas em alguns casos raros, quando conseguimos sobreviver 1 século completo.

Isto também acontece porque os números fazem parte integrante da nossa vida. Sempre o fizeram e continuarão a fazer. Os números têm uma força enorme na nossa forma de ser e de estar. Condicionam-nos. Há números que são só por si uma força. Há uns importantes, porque são “redondos”, e outros nem por isso.

A vida comemorada ano a ano leva-nos quase sempre a idealizar projectos a longo-prazo que nos conduzem frequentemente a estados de ansiedade e frustração. Temos pressa. Muita pressa que o nosso desejo se concretize e, muitas das vezes, por não conseguirmos atingir os objectivos a que nos propusemos, deprimimo-nos. Temos tanta pressa de chegar ao destino que nem sequer nos detemos, por breves instantes, a olhar pela janela da vida e desfrutar da viagem que nos levará até lá.

A vida deve ser vivida dia-a-dia. Ao longo de 24 horas há tantos momentos importantes que preenchem a nossa vida. Desde logo, o despertar. Quantas pessoas não morrem durante o sono acabando por não ver o nascer de um outro dia?!

É por isso que hoje decidi que, este ano, comemorarei um dia em particular, dando-lhe maior importância do que aquela que dei a todos os anos passados até aí. Dia 5 de Agosto de 2011. Esse dia assinalará o facto de ter despertado e vislumbrado, pela minha janela, o nascer do sol 15.000 vezes. Sim, 15.000 dias passados. É um número “redondo” e por isso merecedor de toda a minha atenção. Porquê?! Porque esse ainda é possível dobrar e portanto posso dizer que estou a meio da viagem. O próximo, com a característica suprema para ser considerado importante – “redondo” – será os 20.000 dias, e esse é dobrado apenas por uma dúzia de pessoas. E eu não serei uma delas.


Luís Alturas, 11 de Junho de 2011