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terça-feira, 29 de novembro de 2011

SLB x SCP

Acho que, e independentemente do clube do coração, toda a gente estará de acordo com este facto (incontestável – como o azeite!): tudo aquilo que ao futebol diga respeito é inexplicavelmente irracional e subjectivo. Ninguém, por mais sério que seja, consegue ser objectivo e imparcial quando avalia uma situação relativa a esta modalidade desportiva. Podem até tratar-se dos dois mais altos dignitários da justiça portuguesa mas, quando “olham” para o futebol o seu juízo (a)varia, conseguindo a proeza extraordinária de avaliar a mesma situação de 2 formas completamente distintas, cada um deles “puxando a brasa à sua sardinha” e avaliando-a de uma forma injusta e parcial. É impressionante.

Deixando de lado as questões relacionadas com as incidências menores de um jogo de futebol – que causam discussões acesas e irracionais, entre os interlocutores, durante uma semana inteira – tudo o que se passe à volta do jogo, propriamente dito, é digno de registos, discursos e tomadas de posição, pouco dignificantes por parte de quem as produz.

No passado fim-de-semana disputou-se o derby lisboeta entre o Sport Lisboa e Benfica e o Sporting Clube de Portugal. Rivais desde sempre. Por questões de segurança, o clube anfitrião decidiu, pela primeira vez na história do futebol português, colocar uma rede de segurança no sector destinado à claque da equipa visitante, afim de evitar o arremesso de objectos que poderiam infligir danos físicos e despoletar confrontos entre as claques dos 2 clubes. Esta medida de segurança, que se encontra inclusivamente de acordo com os regulamentos do organismo que gere o futebol nacional, foi desde logo considerada ofensiva para o clube visitante. De tal forma que, desde o inicio da semana, os Corpos Directivos do Sporting Clube de Portugal “incendiaram” as hostes dizendo que tal medida tinha sido tomada apenas com o intuito de os ofender e provocar. Essa tomada de posição fez com que no dia do jogo tivesse acontecido aquilo que já era previsível. No final do encontro, e após terem perdido por 1 bola sem resposta, os adeptos da claque verde e branca decidiram pegar fogo às cadeiras do sector onde se encontravam, num acto de puro vandalismo. Como se não bastasse, esta atitude acabou por ter o beneplácito da direcção do Sporting Clube de Portugal que, para além de não o lamentar, o justificou como represália às condições “pré-históricas” a que tinham sido sujeitos esses adeptos. Incrível.

Quando as direcções dos clubes começam a ficar do lado das claques desordeiras e vândalas, algo vai muito mal na sociedade...

Será que os dirigentes desportivos ainda não perceberam que as claques de futebol não servem os seus intentos?!; que as mesmas são constituídas pela ralé da sociedade e “vivem” com o intuito de causar o maior dano patrimonial, moral e físico aos adeptos e simpatizantes das equipas adversárias?!; que a sua existência é factor determinante para haver cada vez menos espectadores nos estádios de futebol?!; que, pura e simplesmente, não prestam?!

O que aconteceu no Estádio da Luz aconteceria no Estádio de Alvalade ou no Estádio do Dragão com qualquer uma das claques destes 3 clubes, pois são todas iguais.

Como os sentimentos de vingança destes inergumenos que constituem as claques são exacerbados até à loucura, tenho a certeza que quando se disputar o jogo (da segunda volta) no Estádio de Alvalade, alguma coisa de muito terrível acontecerá. É por isso que sei, desde já, onde assistirei a esse jogo – em casa, pela televisão.


Luís Alturas, 29 de Novembro de 2011

Pena Capital

A notícia que para mim, sem dúvida, marca o dia de hoje nada tem a ver com a subtracção de subsídios ou com o ratting das empresas de cotação americanas. É muito mais grave e dramática. Diz respeito ao indivíduo norueguês, que dá pelo nome de Breivik, que no passado dia 22 de Julho matou 77 pessoas em Oslo e na ilha de Utoya. Este, soube-se hoje, pode vir a ser considerado inimputável dos crimes que cometeu (pois, ao que parece (pasme-se) descobriram que não estaria na posse das suas faculdades mentais), razão pela qual não deverá ser condenado a pena de prisão mas sim ao internamento para tratamento num centro psiquiátrico. Como é que isto é possível?!

Isto leva-me a fazer a seguinte pergunta: será que alguém que mate outro ser humano estará, na altura, na posse de todas as suas faculdades mentais?! Acho, muito sinceramente, que não. Então?! Será que a diferença está no número de vítimas que se faça?! Quantos mais, melhor… pois dessa forma maior é a prova que se faz dessa insanidade e por conseguinte a possibilidade de se escapar a uma prisão?! Não tem lógica.

Apesar de discordar com muita coisa acerca da forma como a sociedade americana funciona, numa coisa (e excluindo, à priori, os estados onde a pena de morte ainda tem lugar) acho que estão certos: na atribuição das penas de prisão. Estou de acordo com o cúmulo das penas e não me choca haver alguém com uma pena de quatrocentos, quinhentos ou seiscentos e tal anos de prisão. A pena deverá ser proporcional ao crime. Só assim ela é justa e adequada.

Neste caso particular, pois sou contra a pena de morte, o mínimo que lhe deveria ser aplicado era mil e quinhentos e quarenta anos de prisão. Se calhar, penso assim porque felizmente estou “de fora” pois, fosse eu pai de alguma das vítimas e esse psicopata teria um fim imediato!!!


Luís Alturas, 29 de Novembro de 2011

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

CÓD1G05

H0J3 D3U-M3 P4R4 15T0 (0 QU3 JÁ NÃ0 É N4D4 M4U P015 P0D3R14 T3R-M3 D4D0 P4R4 QU4LQU3R C0154 B3M P10R)!!!

HÁ 4LGUM T3MP0 4TRÁ5 R3C3B1 UM 3-M41L QU3 M05TR4V4 4 F0RM4 35P4NT054 C0M0 0 CÉR3BR0 HUM4N0 C0N53GU3 1NT3RPR3T4R CÓD1G05 3 C0NV3RT3-L05 3M P4L4VR45 P3RC3PTÍV315. É, D3 F4CT0, F4NTÁ5T1C4, D3 3NTR3 MU1T45 0UTR45, M415 35T4 C4P4C1D4D3 HUM4N4.

P4R4 4 T35T4R 3M 4LG0 QU3 3U PRÓPR10 35CR3V3553 D3C1D1 TR4N5F0RM4R T0D0 35T3 T3XT0 N3553 T1P0 D3 51MB0L0G14. 0 P10R QU3 P0D3 4C0NT3C3R É M415 N1NGUÉM P3RC3B3R 0 QU3 35TÁ 4QU1 35CR1T0, 4 NÃ0 53R 3U M35M0 (M45 5Ó P0RQU3 GU4RD4R31 0 T3XT0 0R1G1N4L).

M45, T4MBÉM, QU3 1MP0RT4!!! 1550 É 5Ó UM P0RM3N0R… 0 M35M0 D3V3 C3RT4M3NT3 4C0NT3C3R C0M T0D45 45 0UTR45 N0T45, 35CR1T45 P0R M1M 4TÉ H0J3, 45 QU415 5Ó 3U M35M0 C0N51G0 3NT3ND3R.

P0R 1550, TR4NQU1L1Z3M-53 T0D05 4QU3L35 QU3 JÁ 45 L3R4M (3 NÃ0 P3RC3B3R4M P4T4V1N4) P015 0 PR0BL3M4 NÃ0 35TÁ N05 53U5 CÉR3BR05, M45 N0 M3U QU3 MU1T45 V3Z35 D1V4G4 3M 1D3145 QU3 NÃ0 F4Z3M, N3M T3M, QU4LQU3R 53NT1D0.

35T4 É SÓ UM4 D3L45!




LUÍ5 4LTUR45, 25 D3 N0V3MBR0 D3 2011

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Capicua

Hoje vivemos uma data muito sui generis. Uma data engraçada, representada por uma série de 1’s que, pelo seu carácter raro e peculiar deu azo a inúmeras conjecturas. Às 11 horas, 11 minutos e 11 segundos a data foi representada (e celebrada pelos fanáticos das capicuas) da seguinte forma: 11:11:11 do dia 11-11-11.

Lindo...!!! Fantástico...!!! Espectacular...!!!

No entanto, a situação foi algo forçada. Se fossemos sérios e pragmáticos esta a data não teria nada de especial pois a sua verdadeira representação seria 11-11-2011 que, convenhamos, já não tem o mesmo encanto e, por conseguinte, não lhe teria sido dada a mesma importância.


Eu só ligo a datas que constituam números palíndromos. Não me recordo da primeira que, quanto a mim, terá sido a mais fantástica de todas; vivi a segunda (há muito pouco tempo); e espero vir a celebrar a terceira que, por sinal, será também a última com esta sublime característica.

Depois dessa não haverá mais nenhuma. Não terei mais datas palíndromas com que me entreter. Restar-me-ão apenas as frases... o que, diga-se de passagem,  já não é nada mau...

“A torre da derrota”


O que fiz hoje a essa hora?!

11-11-11

11h:11m:11s GMT

38º 45’ 14,06’’ N
09º 12’ 25,58’’ W

Zzzzzzzzzzzzzzzz.............



Luís Alturas, 11 de Novembro de 2011