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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Apêndices

O homem é, de facto, um ser muito imperfeito. É uma pena que assim seja… mas, esta é a realidade. Não me refiro à sua fisiologia, cujos processos químicos estão muito bem engendrados e funcionam na perfeição (não fossem os agentes externos e esses nunca se desequilibrariam), mas à sua anatomia. Antes de mais pela assimetria, depois pelo desperdício, do seu corpo.

Se repararmos bem (até mesmo os mais distraídos já se devem ter apercebido – eu apercebi-me há poucos minutos atrás), exteriormente o homem “está feito” aos pares (à excepção do tronco, nariz, boca e miudeza – que são únicos, mas simétricos – todas as outras estruturas têm o seu respectivo par). Até aqui, tudo bem! No entanto, no seu interior (e ainda bem que é interior – pois não se vê) essa característica já não se verifica e, à excepção de 2 ou 3 órgãos, todos os outros não têm par dando ao seu conteúdo um aspecto não só assimétrico mas também de alguma desarrumação (que o digam os médicos legistas quando procuram por uma vesícula).


No que diz respeito ao desperdício, verifica-se que o corpo humano tem estruturas que não fazem qualquer sentido em existir. Que só ocupam espaço e atrapalham. Senão, vejamos:

Desde logo o apêndice, que se encontra na extremidade proximal do intestino grosso, e que não tem qualquer acção evidente a não ser a de nos poder levar, quiçá, a experimentar, um dia destes, o sabor amargo e frio de uma mesa de cirurgia.

Outra estrutura, que não faz falta nenhuma (e que representa igualmente desperdício), são os dedos mindinhos dos pés, que não fora o facto de cortarmos as suas unhas (de quando em quando - afim de pouparmos as peugas de alguns “buracos” inusitados) ou de batermos com eles, violentamente, na perna de uma cadeira qualquer (quando nos levantamos à noite para satisfazer alguma necessidade básica sem ligarmos a luz – para não acordarmos) e de outra forma não daríamos por eles.

E, por falar em cortar as unhas… estas, também não têm qualquer utilidade prática (nem sequer para coçar – pois em qualquer loja do “chinês” conseguimos encontrar umas mãozinhas de madeira que tem um efeito bem mais eficaz). Só mesmo as mulheres ainda lhes dão algum uso, fazendo-as crescer (não só as dos mindinhos, como os homens - por questões de higiene pessoal, relativamente ao excesso de cera) e pintando-as, dando-lhes, dessa forma estranha, um ar bem mais colorido (que é como quem diz, apalhaçado...).

E, o que dizer dos dentes do siso?! Daqueles que têm a característica estranha e única de despontarem numa fase em que tudo já está mais do que despontado, fazendo-nos sofrer horrores para os quais já não estamos minimamente preparados. Para que servem?! Para nada. Só mesmo para nos encherem a boca e gastarmos mais algumas coroas em estomatologistas que acabam por ter mais 4 dentes para fazer render o seu peixe.

De tudo o que é pêlo ainda hesito em considera-lo desperdício, pois não sei até que ponto não passaremos por uma nova Idade do Gelo onde a sua presença faça todo o sentido. Por essa altura não terei pena alguma de todos aqueles que, devido a depilações sucessivas das gerações anteriores, nasçam sem qualquer tipo de pilosidade.

Em suma, o homem está cheio de apêndices que não lhe fazem falta. E, o mais grave de tudo isto é que o único que lhe é fundamental (do qual depende a continuidade da espécie humana) está a sumir-se, ao longo das gerações, a uma velocidade muito superior aos outros (excepção feita em África onde, pelo que sei, a natureza tem sido generosa e compensatória – menos comida… mais apêndice).

À excepção do apêndice da vida (que este sim, devia ser melhorado – aumentado – para fazer as delicias de todos... ou melhor, de todas), o homem já se devia ter conseguido livrar-se de todos os outros (afinal de contas já cá andamos há uns anitos, bolas! Onde está a selecção natural ou o evolucionismo pregado pelo Darwin?!)… que não lhe melhoram a sua condição de vida… antes pelo contrário...

Agora, se a evolução fosse “esperta” ela forneceria outros pares de apêndices que, a existirem, aproximariam o homem de um ser quase perfeito. Falo de um bom par de asas e outro de guelras. Ai, sim. O homem passaria a dominar a todos os níveis o planeta que habita, e a viver bem mais feliz (não esquecendo o aumento do apêndice da vida, que maior permitiria melhores atracagens…)

Estarei a ser muito utópico e irrealista?!

Nãaaaaaaa....


Luís Alturas, 28 de Outubro de 2011

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Protecção Civil

Desde a II Guerra Mundial (já lá vão um aninhos…) que existe, em Portugal Continental (bem como nos arquipélagos dos Açores e da Madeira - apesar do “buraco” do Alberto João), uma organização com a finalidade de prevenir riscos colectivos inerentes a situações de acidente grave ou catástrofe; de atenuar os seus efeitos; proteger e socorrer as pessoas e bens em perigo quando aquelas situações ocorram. Depois de já ter tido outras designações (por este ou aquele motivo - que só eles sabem e que eu apelido de politiquices), a partir do dia 27 de Outubro de 2006 esta organização passou a designar-se, pomposamente, por Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).
Muito bem! Alguém que olhe por nós! Alguém que nos proteja que não só Ele (que está lá, nas alturas…)! Também, já lá diz o ditado, “Mais vale prevenir do que remediar”. Essa é que é essa…
Mas… agora, pergunto: onde está a ANPC quando precisamos dela?! O seu objectivo não passa pela prevenção?! Será que a sua missão de prevenção passa apenas por alertar, colorindo de amarelo, laranja ou vermelho, os distritos nacionais?! Bonito…
“Portugal está hoje em alerta devido à aproximação de uma tempestade em formação no Atlântico. A Protecção Civil pôs todo o País em alerta, na sequência dos avisos do Instituto de Meteorologia (IM).”, diz o Diário de Notícias, hoje.
Mas o que é isto?! A Protecção Civil pôs o país em alerta?! Estão a brincar comigo?! O dia de hoje não está para alertas: chove a cântaros e está uma ventania que não se pode (basta ver o número de guarda-chuvas que se vêem, todos partidos – esfrangalhados, mesmo - por essas ruas fora)… o que é preciso acontecer mais para eles considerarem “riscos (…) de acidente grave ou catástrofe”?!
Num dia como este, e por muito precavida que seja, uma pessoa corre “riscos” enormes de acidente, que vão desde: cair-lhe uma árvore em cima, provocando-lhe um traumatismo crânio-encefálico grave; o seu veículo motorizado despistar-se num lençol de água, causando não só danos materiais como poli-traumatismos vários (“poli-traumatismos vários”… se bem me recordo, isto é um pleonasmo); ser atingido por um relâmpago, causando queimaduras graves (de 2º e 3º grau) em x percentagem do seu corpo (e isto na melhor das hipóteses - para não ser pessimista e dizer, eventualmente, morrer); afogar-se dentro do próprio carro, que entretanto fica atolado numa poça de água gigante e profunda (agora, se calhar fui um bocado longe demais…); escorregar no lancil do passeio, fracturando o colo do fémur ou do rádio (ou, sabe-se lá, outro colo qualquer); cair dentro de um buraco negro, devido à falta de uma tampa do esgoto (que entretanto havia saltado), dando origem a uma intoxicação a todos os níveis; ser atingido por um guarda-chuva alheio, que entretanto se escapa das mãos (do alheio, claro) e vazar uma vista; ser projectado, com toda a força, contra uma parede ficando inconsciente ou amnésico (no mínimo, confuso); molhar toda a roupa que se traz vestida resultando daí uma carraspana (leia-se: gripe) de estripe desconhecida (das aves, não me parece muito provável – e chega de “bater” nas aves pois o Tamiflu já foi totalmente escoado, o ano passado, fazendo as alegrias ao Rumsfeld e ao seu grande amigo Bush); perder o capachinho que se usa habitualmente, levando a uma situação de embaraço tal que só consegue ser resolvida depois de inúmeras sessões de psicoterapia; and so on… and so on… (que é como quem diz: e muitas outras coisas que agora não me vêem à cabeça – ou se vêem, não tenho coragem para as escrever).
Quanto a mim a ANPC deveria ter um comportamento muito mais preventivo e interventivo em dias como o de hoje. Não devia limitar-se a dar alertas coloridos, mas obrigar todos os cidadãos deste país a adoptarem medidas muito rígidas e concretas. Deixarem-se dos “caldos de galinha” e passarem à acção. E, a acção passaria por não permitir que ninguém saísse de casa enquanto a situação perdurasse.
Deviam ser claros, através de comunicado, usando todos os meios de comunicação social disponíveis, dizendo: “Atenção, atenção… Atenção, atenção (normalmente, nestas situações, repete-se a palavra de ordem para poder ter mais efeito – principalmente para os distraídos)… a ANPC obriga todos os cidadãos deste país, a partir deste momento e durante as próximas horas, a manterem-se dentro das suas casas até nova ordem em contrário. Deverão permanecer quentes e confortáveis (dentro da cama – se assim o desejarem), a ver uma boa série televisiva (na Fox) e a comerem umas bolachinhas acompanhadas de um chá ou chocolate quente. Isto não é um exercício. Isto não é um exercício… (lá está… para os mais distraídos) É uma ordem”.
É deste tipo de acções que a sociedade está à espera, quando se tem um gabinete com o propósito do ANCP. Desta forma, prevenir-se-iam eficazmente os acidentes e o povo (independentemente da subtracção dos seus subsídios) andaria mais feliz pois sentir-se-ia mais seguro.
Falo por mim, claro…
Luís Alturas, 26 de Outubro de 2011

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Patrícia Alturas - 16 Anos

Eu dou vida ao tempo mas... és tu que lhe dás todo o sentido!!!

Parabéns, minha querida e doce Tichinha...

Obrigado por existires...

Amo-te muito!!!

O pai





Luís Alturas, 25 de Outubro de 2011

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Fechos e Desfechos

Sempre tive alguns problemas com os fechos (bem... se fosse só com os fechos…). Principalmente, com os éclaire (das calças), quando era mais miúdo (há muito pouco tempo, portanto...). Problemas muito dolorosos, sempre que os seus tenebrosos dentes se encravavam e eu não os conseguia fechar.

Como nunca fui um exibicionista (pois - e isto cá para nós que ninguém nos ouve - não tinha nada para exibir) prezava em fechar sempre a braguilha depois de usar o meu equipamento(zinho), mesmo que de um sábado ou dia de pagamento se tratasse. Como tal, quando estes se encravavam não me restava outra alternativa senão puxa-los, puxa-los, puxa-los... Muitas vezes, e por mais força que fizesse (e pouco jeito, provavelmente), os malditos (sabe-se lá porquê) continuavam presos. Até que, numa das puxadelas, já sem muito tino, e sem que nada o fizesse prever, desencravavam-se trilhando-me as peles. Auuuuuuuuuuu.....Isto provocava-me dores de vir as lágrimas aos olhos. Auuuuuuu.... Maldito sejas, Gideon Sundback…

E foi por estas e por outras que, à medida que cresci, passei a ser muito mais cuidadoso na acomodação das minhas miudezas e no manuseamento desses fechos-de-correr – apesar de, mesmo assim (não vá o diabo tece-las) continuar a preferir calças com botões.

Mas, e apesar do sofrimento que os éclaire me provocaram, não são esses os que mais odeio! Não. Aqueles que, quanto a mim, deviam ser simplesmente banidos deste mundo (para todo o sempre) são os que servem para apertar os soutiens – que têm o nome pomposo e afrancesado de “colchetes”. Não... não uso essa peça de roupa íntima, mas tenho a felicidade de desaperta-los (de quando em quando) e sei das dificuldades e embaraço que sinto sempre que o momento o exige.

Por muito romântico que se pretenda ser, na fase de “ajudarmos” a mulher que tanto desejamos a livrar-se da roupa que traz vestida, chega-se à parte do soutien e todo esse romantismo “cai por água abaixo”, pois aqueles malditos colchetes impedem-nos de dar um seguimento contínuo e rápido à coisa. Um bom (des)fecho...

Acho que estes fechos existem só com o propósito de envergonharem um homem, senão vejamos: o homem não foi feito para usar soutien (só os mais fetichistas) logo, nunca se habituou a abrir e a fechar colchetes; depois, na hora “H”, a sua abertura é feita às escuras (não necessariamente sem luz, mas sem ver – às cegas); o mecanismo é complicado porque não abre sempre para o mesmo lado (pelo menos, assim me parece…); depois, há uns que têm 4 “coisos” (leia-se: ganchos), outros 6 e outros ainda 12 (se calhar, já estou a exagerar).

Os melhores fechos que conheço, que deviam passar a ser colocados em todo e qualquer soutien, são as molas. Esses sim… são um fecho como deve de ser. Um fecho que se abre com apenas uma ligeira pressão, quase sem que a sua portadora dê por isso (digo-o, a avaliar pelos body’s cujas molas - estrategicamente bem colocadas - abrem sempre de uma forma pacífica e agradável).

Hoje, a “abertura fácil” é uma realidade do nosso dia-a-dia, presente em qualquer pacote, proporcionando-nos um fácil acesso ao seu conteúdo. Porque não a introduzi-lo também na abertura dos soutiens?! Todos ficariam a ganhar: os homens, que atingiriam mais facilmente o seu  objectivo; e, as mulheres, que teriam muito mais prazer no seu desfecho…

Extingam-se os colchetes, bolas…



Luís Alturas, 19 de Outubro de 2011

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Futebolês

Todos os desportos tem uma linguagem muito própria – gíria – mas aquela que é aplicada ao futebol (português - pois dos outros não me interessa nem me diz respeito) “bate” todas as outras, pela riqueza, inadequação e incoerência dos termos aplicados – o futebolês. Essa linguagem, tão sui generis, utiliza uma panóplia de expressões que nada têm a ver com o jogo, em si, mas com outras áreas de interesse tão diversas como: a guerra, a estiva, a anatomia, a gastronomia, a tauromaquia, a engenharia, a advocacia e a economia!!!

Guerra

Veja-se o exemplo do termo aplicado àquele que, estando mais avançado dentro do campo, tem a função de marcar golos – “ponta-de-lança”. Esta designação deve-se ao facto do jogador (supostamente) funcionar como uma seta, apontada à baliza adversária. Até aqui, tudo bem! Percebo! Mas o problema coloca-se quando assistimos a um jogo de futebol e temos uma dificuldade enorme em perceber quem são os ponta-de-lança, tal a inoperância dos mesmos. Quando não se vislumbram quaisquer setas em campo a não ser aquelas que aparecem nos ecrãs gigantes (precisamente no intervalo do jogo) a anunciar uma qualquer companhia de seguros, operador móvel ou instituição bancária! Para além do mais, se para uma determinada posição se utiliza uma analogia com uma determinada arma de guerra porque não aplica-la às outras posições?! Assim, podíamos ter numa equipa, para além do “ponta-de-lança”, o “fio-de-espada”, o “porrete” e o “cabo-de-machado”, entre outras…

Estiva

E o que dizer da expressão, “carregador de piano”. Dessa posição tão sugestiva (ou, não) no terreno de jogo?! Daquele que tem a função de “carregar” com toda a equipa “às suas costas”. Coitado (estou a ironizar) do jogador que tem de o fazer; devia ser o mais bem remunerado, tal é o fardo (ou melhor, a cruz) que tem de carregar (continuo a ironizar). Eu diria que a este se adequaria melhor a designação de “estivador”, pois nem só de “pianos” são constituídas as equipas (mas, enfim…). E, na maior parte das vezes não se vislumbra quem faz essa posição (mas percebe-se porquê – quando os outros não correm o “piano” torna-se ainda mais pesado).

Anatomia

Falhar um golo “à boca da baliza” é o termo que se aplica sempre que um jogador falha a introdução da bola dentro da baliza adversária (objectivo, derradeiro deste jogo – o golo), encontrando-se muito próximo dela (em cima, mesmo). E, são tantos os que o conseguem fazer!!! Às vezes parece que essa “boca” está tão recheada de dentes que a bola teima em não entrar. Pena é, também, que ela (a “boca da baliza”) não tenha vontade própria para que pudesse deitar a língua de fora, sempre que um jogador falhasse clamorosamente um golo, sem quaisquer dentes a atrapalha-lo!!!

Gastronomia

O futebolês utiliza frequentemente analogias gastronómicas para caracterizar alguns dos aspectos do jogo. Desde logo, e referindo-se à zona do campo onde o jogo é jogado, temos o “miolo” – quando o jogo se faz pela zona central. Este termo lembra-me...pão. Assim, quanto a mim, e para que houvesse coerência na aplicação de tal designação, devia ser usado o termo “côdea” para caracterizar todo o outro espaço, que é utilizado habitualmente pelos jogadores que jogam junto às linhas. É, ou não é assim?!

Quando o jogo se desenrola de forma maçadora, não passando da “cepa torta” (ou seja, sem golos), com passes curtos e inconsequentes entre os jogadores, não se vislumbrando a presença de quaisquer setas no terreno de jogo, diz-se “mastigado”. Mastigado?! Bem me parecia. Então será por isso que os jogadores passam a maior parte do tempo a cuspir para chão, de tão mal que sabe aquilo que mastigam!!!

E o que dizer do “frango” – nome atribuído ao guarda-redes quando o mesmo falha clamorosamente uma defesa que se adivinhava fácil (para nós, claro – que vemos o jogo refastelados no sofá). Agora, pergunto: porquê “frango” e não outro animal qualquer, tão ou mais desajeitado do que esta jovem ave, que nem cacarejar sabe?! Seguindo o mesmo raciocínio animalesco, e porque todos os outros jogadores também falham nas suas funções (a maior parte das vezes, de forma ainda bem mais escandalosa) o frango estaria para o guarda-redes assim como o peru (bêbado) para o “ponta-de-lança” sempre que este falhasse um golo “à boca da baliza”…ou, não é assim?!

Tauromaquia

Outras expressões interessantes são a “revienga”, e os “rodriguinhos”, que se referem aos movimentos de um jogador, quando o mesmo tenta ludibriar o seu adversário, de maneira a passar por ele. Não sei porque razão (será subliminar, certamente) mas, “revienga” sugere-me capote e touros... os “rodriguinhos” (e mantendo a mesma linha de pensamento) sugerem-me o nome dos bandarilheiros que os lidam… olé!!!

O termo “cobrir” é também ele utilizado com bastante frequência no futebolês, referindo-se à posição defensiva que o jogador adopta de maneira a não deixar passar a bola para uma determinada zona do terreno. Quanto a mim, também esta designação é um tanto ou quanto desajustada visto que o futebol (que eu saiba) é só jogado por machos e não tem qualquer intuito reprodutivo!!!

Engenharia

Às vezes parece que os campos de futebol são inclinados, a avaliar pelo uso sistemático do termo “subir”, quando uma equipa se vê obrigada a deslocar para mais perto da sua área, com o intuito de defender. E, o mais engraçado (e porque não dizer, penoso) é que não vejo a ser aplicado o termo “descer” (que é sempre muito mais agradável – pois todos os santos ajudam) para caracterizar o contrário. O futebolês consegue uma coisa extraordinária que é a de contrariar as próprias leis da física!!!

Um “túnel” é um termo aplicado sempre que um jogador faz passar a bola entre as pernas de um jogador adversário. Quando esta mesma situação ocorre num jogo de rua, entre amigos, o termo aplicado é outro, que me escuso aqui (e agora) de nomear (não pareceria bem - para mais, porque toda a gente sabe o nome da fêmea do roedor que estou a falar).

Advocacia

A “falta” é o termo aplicado sempre que um determinado jogador joga de forma não legal (ou será, não lícita?!), segundo as leis do jogo, tirando vantagem da mesma. Falta?! Mas, falta de quê?! De jeito ou de educação?! Nunca percebi… e, acho que é sempre dos dois!!!

Outra incoerência do futubolês é aquela que se refere ao nome atribuído às tais faltas, em função do local onde ocorram. Se forem dentro da grande área dão origem a um “penalty” – cuja tradução para português significa, castigo (termo bem aplicado, quanto a mim) – mas se forem fora da mesma área essas já não dão origem a um castigo, mas (pasme-se!) a um “livre”. Livre?! Livre de quê?! De obstáculos?! Não me parece, a avaliar pelas barreiras que são formadas…

Economia

Outro termo interessante é aquele que é atribuído sempre que um jogador se encontra à frente do último defesa da equipa adversária, aquando do momento do último passe – “Fora-de-jogo”. Quanto a mim (e na minha modéstia opinião) em fora-de-jogo estão todos aqueles que não desempenham bem as suas funções, dentro do campo, continuando mesmo assim a auferir dinheiro “a rodos” que envergonham qualquer alma penada (como a minha…)!!!

Luís Alturas, 13 de Outubro de 2011

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Filipa Alturas - 12 Anos

Eu dou vida ao tempo mas... és tu que lhe dás todo o sentido!!!

Parabéns, minha querida e doce Pipinha...

Obrigado por existires...

Amo-te muito!!!

O pai





Luís Alturas, 12 de Outubro de 2011