Se há povo esquisito (muito esquisito, mesmo) é aquele constituído por dois mil milhões de seres humanos (hesito…) amarelos, de baixa estatura, de olhos em bico e com cabelo preto (tipo, palha d’aço). E, quando digo esquisito, não me refiro apenas aquilo que comem (tudo o que mexa e que tenha as costas viradas para o sol) mas da sua própria maneira de ser e de estar. Os chinocas…
Quando, em Portugal, surgiram as primeiras lojas “do chinês” (que deram cabo de um negócio nacional que, na altura, ainda se encontrava em franco crescimento, prosperando em qualquer vila que fosse em grande força – as “lojas dos 300” ), não havia nenhuma que não tivesse um raio de um chinoca que não nos perseguisse ao longo dos corredores exiguos do seu espaço comercial, fazendo-nos sentir verdadeiros meliantes. Esse comportamento era tão indiscreto que (das poucas vezes que me apanharam lá) me chateava a ponto de sair imediatamente dali para fora, sem lhes dirigir palavra.
Hoje, passados mais de 10 anos, isto já não acontece (pelo menos, da mesma maneira), porque entretanto evoluíram, apetrechando-se de intermináveis câmaras de videovigilância, que colocam em todos os pequenos recantos das suas lojas. Agora, o tal chinoca, que em tempos nos perseguia, está voltado para um ecrã (normalmente sempre colocado à entrada – para que o percebamos) que lhe vai mostrando todos os passos da clientela, nos quadriculados respeitantes a todas as câmaras do estabelecimento.
Os tipos são mesmo desconfiados! Devem pensar que somos como eles…
E não é só de desconfiança que vivem estes indivíduos. É também do trabalho diário sem direito a folgas, fins-de-semana, atestados por doença ou mesmo morte (aliás, os indivíduos desta raça não morrem – se formos a ver ainda ninguém assistiu a um funeral de um homem amarelo).Os fulanos não param…
Tenho medo deles. Muito medo. É que, paulatinamente, estes fulanos andam a comprar Portugal, aos pedacinhos (através da negociação da nossa brutal divida externa) e temo que qualquer dia cheguemos ao cúmulo de perdermos a soberania e passarmos a ser governados por eles.
Por essa altura o hino português sofrerá alterações de monta, sendo que a mais relevante encontrar-se-á no último verso, que será substituído por: “contra os foliões (os tugas)…trabalhar, trabalhar”…
Raios partam os chinas!